quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Precisamos de mais ambição para o planeta não aquecer 2°C, diz ONU

Relatório lançado hoje sobre metas dos países para a COP 21 mostra que estamos no caminho certo, mas falta ambição no corte de emissões



Voluntários no Dia de Ação Global pelo Clima mostram o que fazem para colaborar com o planeta (©Greenpeace)
Nesta sexta-feira, dia 30 de outubro, a ONU lança uma análise dos compromissos assumidos por todos seus países-membro para a COP 21 – importante conferência que começa em um mês, e que deverá gerar um novo acordo global para combater as mudanças climáticas.
O relatório indica que vamos na direção certa, mas a soma dos esforços apresentados ainda é insuficiente para evitar que o mundo aqueça mais do que 2°C – limite máximo para não enfrentarmos consequências drásticas e imprevisiveis. Esse teto de dois graus é um consenso tanto entre governantes quanto cientistas.
Os principais destaques do relatório são:
  • No atual ritmo de emissão de gases de efeito estufa, que são a causa das mudanças climáticas, aqueceríamos o mundo entre 4°C e 5°C. Contudo, se todos os países cumprirem os compromissos que já apresentaram para a COP 21 conseguiremos ficar abaixo dos 3°C.
  • Apesar de países terem sido solicitados a apresentar metas para 2025 e/ou 2030, metade deles foi além e também apresentou planos para datas mais distantes. Isso é importante já que compromissos de longo prazo são cruciais para a questão das mudanças climáticas.
  • Apenas um quarto dos compromissos de redução de emissões são condicionados ao recebimento de apoio financeiro ou técnico por outros países. Ou seja, o caminho para as ações é mais livre uma vez que a maioria dos esforços é independente de contrapartidas.
  • A transição rumo a uma economia de baixa intensidade de emissões de gases de efeito estufa é nítida. Cada vez mais os países investem na chamada “economia de baixo carbono”.
“Os países poderiam fazer mais”, diz Martin Kaiser, coordenador do Greenpeace Internacional para política climática. Apesar do progresso indicado pelas propostas apresentadas ser relevante, para que não superemos os 2°C “o acordo que sairá da COP 21 precisa incluir um mecanismo para que os países elevem sua ambição o quanto antes. E precisam indicar claramente que há compromisso com um mundo de energias limpas e renováveis, sem combustéveis fósseis como petróleo e carvão”, completa Kaiser.
O governo brasileiro, que decepcionou ao apresentar compromissos permitindo um amplo desmatamento de nossas florestas, ainda tem um papel importante a desempenhar nas negociações. “O Brasil é um dos países que tem defendido que as metas nacionais sejam revistas a cada 5 anos, quando os governos também devem aumentar as ambições. É fundamental que isso esteja no texto final do acordo”, diz Pedro Telles, coordenador do projeto de Mudanças Climáticas do Greenpeace Brasil. “Seguindo a linha da promessa que a presidente Dilma Rousseff já fez – de que o país descarbonizará sua economia ao longo do século – também é importante que nossos negociadores defendam a existência de uma meta de longo prazo. Termos 100% de energias renováveis até 2050 é crucial”.
Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Precisamos-de-mais-ambicao-para-o-planeta-nao-aquecer-2C-diz-ONU/
Acesso em: 11 de Nov. 2014.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Plástico, o “alimento” mais ingerido no mundo marinho





Já sabemos que a poluição no ambiente marinho é tão grande que chega formar um ‘mar de plástico’ nos oceanos. Sabemos também que 80% desse plástico vem do continente, devido à má gestão de lixo, onde o plástico acaba nos corpos d’água e devido ao ciclo natural da água, vai parar nos mares e oceanos. Também sabemos que o tempo médio para que este material se decomponha no meio ambiente é de 100 a 400 anos. Mas mesmo sabendo de tudo isso, a presença do plástico nos oceanos tem aumentado a cada ano.
O plástico é um produto sintético feito de polímeros e longas cadeias de carbono e outros produtos, então, é fruto do petróleo. Basicamente 90% dos produtos que usamos no dia-a-dia possuem algum item de plástico, como computadores, utensílios domésticos (copos, garfos, eletrodomésticos), garrafas de bebidas e embalagens de diversos produtos, sacolas, brinquedos, DVDs e até alguns tecidos. Somos dependentes do plástico e seus derivados.
A utilidade do plástico facilita (e muito) a vida moderna. Mas quando esse material chega onde não deveria estar – no meio ambiente – começa então uma sequência de prejuízos para os animais que dependem do ambiente marinho para sobreviver.
Muitos animais confundem o plástico que bóia na superfície ou na coluna d’água com alimento (peixe, alga, medusa) e acabam ingerindo esses produtos. Plásticos com forma pontuda podem matar pássaros, mamíferos e tartarugas perfurando seus órgãos internos. Alguns animais comem tanto plástico que sobra pouco espaço para a comida ‘de verdade’, o que afeta seu peso corporal, causando desnutrição e muitas vezes, a morte. O plástico também mata através do sufocamento, milhares de animais ficam presos em redes de pesca fantasma e acabam morrendo asfixiados. Outra forma de matar do plástico é através da toxicidade, quando quebrado em moléculas menores no processo de decomposição, o plástico transforma-se em moléculas extremamente tóxicas e até cancerígenas.
Um estudo recente mostrou que existe tanto plástico flutuando nos oceanos que 90% das aves marinhas já consumiram plástico em algum momento de suas vidas, e TODAS estarão consumindo plástico até o ano 2050.  Ainda nesse estudo, os cientistas afirmaram que a produção mundial de plástico dobra a cada 11 anos. Assim, nos próximos 11 anos estaremos produzindo em um ano, a mesma quantidade de plástico que produzimos desde que este produto foi inventado.
Parece que entramos em colapso e o homem age como se não precisasse do mar e do alimento que ele oferece para sobreviver. Pobres animais marinhos, pobre homem.
Lixo Marinho e Plastico2
Foto: http://coastalcare.org/2009/11/plastic-pollution/
Lixo Marinho e Plastico3













Fonte: http://sustentahabilidade.com/plastico-o-alimento-mais-ingerido-no-mundo-marinho/ 
Acesso em: 06 de  Nov. 2015.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Da irrigação à geração de energia: relatório da ONU destaca o valor das águas residuais como recurso

Elas podem funcionar como fertilizantes - e vários países já fazem uso de técnicas

Imagem: CIAT|Flickr
Os 330 quilômetros cúbicos de águas residuais (popularmente conhecidas como a parte líquida do esgoto) municipais produzidos globalmente a cada ano são suficientes para irrigar 40 milhões de hectares – o equivalente a 15% de toda a terra irrigada atualmente – ou para alimentar 130 milhões de lares através da geração de energia por biogás, concluiu relatório da ONU.
O relatório, intitulado "Saneamento, Gestão de Águas Residuais e Sustentabilidade: da Eliminação de Resíduos à Recuperação de Recursos", publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Instituto Ambiental de Estocolmo (SEI, na sigla em inglês), dá uma visão geral do atual conhecimento e prática na gestão de águas residuais e demonstra as oportunidades de recuperação e reutilização dos recursos encontrados nos fluxos de resíduos domésticos: na agricultura, na produção de energia e outras aplicações.
As águas residuais municipais produzidas no mundo todo contêm o equivalente a 25% do nitrogênio e 15% do fósforo aplicados como fertilizantes químicos. Também podem transportar grandes quantidades de ferro, cloreto, boro, cobre e zinco. Em apenas um dia, uma cidade com 10 milhões de habitantes libera nitrogênio, fósforo e potássio suficientes para fertilizar cerca de 500 mil hectares de terras agrícolas.
Uma abordagem mais circular para essa questão contribuiria significativamente para a conquista da recentemente adotada Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030. Além de acelerar o progresso rumo ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 6, que é garantir água e saneamento para todos, o reúso e a recuperação dos recursos de águas residuais poderiam trazer vastos benefícios sociais e econômicos, avançando em muitos outros ODS.
Por exemplo, na Índia, o Banco Mundial estima que o saneamento adequado poderia gerar uma economia de US$ 54 bilhões por ano, através do corte de custos com saúde e abastecimento de água. Na capital da República do Laos, Vientiane, as águas residuais poderiam produzir biogás suficiente para permitir 10 mil quilômetros de viagens de ônibus por dia.
O valor diário de nutrientes das águas residuais produzidas por cidades da costa da Índia foi estimado em US$ 17,5 milhões. Outro estudo calculou que os elementos encontrados nas águas residuais urbanas nos Estados Unidos, incluindo prata e outro, tiveram um valor econômico de US$ 280 por tonelada de lodo.
O relatório PNUMA/SEI recomenda que seja criado um sistema de gerenciamento sustentável para o saneamento e para as águas residuais, que seja técnico, cultural e institucionalmente apropriado, viável economicamente e resistente a desastres.
O estudo também demonstra como os desafios culturais podem ser resolvidos. Por exemplo, em Ouagadougou, Burkina Faso, a urina recebe outro nome e é “reembalada” depois do armazenamento, para mostrar claramente que o produto se transformou de um resíduo para um fertilizante. Em El Alto, na Bolívia, ervas foram adicionadas para tratar a urina como medida de coloração e desodorização.
Em Holo, na Suécia, a baixa densidade populacional tornou o tratamento centralizado de efluentes inviável financeiramente, portanto, uma cooperação única entre a concessionária, as autoridades locais, a sociedade de pesquisa e a comunidade agrícola desenvolveu uma política de reciclagem de baixo custo que produz fertilizantes e reduz a poluição, usando uma mistura de infraestrutura, tecnologia patenteada de água negra, consciência social e certificação.
Fonte: Pnuma
Acesso em: 03 de Nov de 2015

Onze documentários para construir um novo olhar sobre a questão ambiental

Documentários que vão te fazer repensar seu papel no meio ambiente, o impacto de suas ações e impelir mudanças em seus hábitos

Documentários
Como dizia o ditado, "uma imagem vale mais do que mil palavras”. Documentários, apesar de terem a premissa de retratarem a "realidade", também são filmes e, portanto, construções audiovisuais que a mostram a partir de certos pontos de vista. Mesmo assim, eles podem ter o poder de sensibilizar o espectador ao mesmo tempo em que informam. O poder da imagem e a combinação com uma boa direção podem fazer com que as pessoas percebam a dimensão de questões que não aparecem tanto no dia a dia. Às vezes, matérias de sites e jornais não mostram, por exemplo, os efeitos de ações não amigáveis ao meio ambiente de forma sensorial; mas após ouvir e assistir ao impactante conjunto de sons e imagens, é difícil não se sentir mais envolvido com a causa. Se você tem interesse em mudar sua postura, um bom início é ter contato com esse universo de boas produções que também podem ser informativas.
Existem grandes documentários sobre causas ambientais e aqui você irá conferir uma lista de alguns deles:

O Sal da Terra (2014)

O documentário, dirigido pelo alemão Wim Wenders e pelo brasileiro Juliano Salgado, retrata a trajetória do renomado fotojornalista Sebastião Salgado. O fotógrafo se debruçou em sua carreira pelas questões sociais e ambientais. O documentário conta, por meio das sensíveis imagens captadas pelo olhar de Sebastião, um pouco da história do homem e seu impacto sobre o planeta. Também mostra a faceta exploratória de recursos naturais, a relação de diversas civilizações com a natureza e a guerra, além da magnitude da natureza. As imagens da série Gênesis são o resultado de uma expedição épica redescobrindo montanhas, desertos e oceanos, animais e povos que se mantêm aparentemente intocados da marca da sociedade moderna. Além disso, o documentário conta sobre a história do Instituto Terra, de Salgado e de sua esposa, que surgiu com o objetivo de recuperar a Mata Atlântica original na antiga fazenda de gado de sua família. O sonho e o projeto expostos no documentário expressam o pensamento de que a destruição da natureza pode ser revertida.

Koyaanisqatsi (1982)

Na língua hopi, Koyaanisqatsi significa "vida maluca, vida em turbilhão, vida fora de equilíbrio, vida se desintegrando, um estado de vida que pede uma outra maneira de se viver". O documentário, dirigido por Godfrey Reggio e orquestrado por Philip Gass, expõe a relação da humanidade com a natureza de modo crítico e questionador. Por meio de linguagem poética, ele constrói um diálogo sobre o impacto do ser humano no meio ambiente com imagens em câmera lenta e em time-lapse, sem uso de diálogo ou narração. Koyaanisqatsi é o primeiro filme da trilogia Qatsi, toda dedicada aos diferentes aspectos das relações entre humanos, natureza e tecnologia.

Home (2009)

Dirigido pelo jornalistafotógrafo e ambientalista Yann Arthus-Bertrand, o flime conta com imagens aéreas monumentais de diversos lugares da terra. Uma frase marcante do filme, que reflete sua intenção é: “O nosso ecossistema não tem fronteiras. Onde quer que estejamos, as nossas ações terão repercussões”.  A narração insere questões ambientais que dialogam com as paisagens: a evolução histórica dos seres humanos, a industrialização, a agricultura, a descoberta do petróleo, as extrações de minerais, os hábitos de consumo criados e principalmente os impactos que estamos vivendo e viveremos em decorrência disso. 

2012 - Time for Change (2010)

A produção, dirigida por João Amorim, acompanha o jornalista americano Daniel Pinchbeck, autor do bestseller "2012: The Return of Quetzalcoatl". Ele expõe as questões ambientais por um paradigma que mescla a sabedoria tradicional de culturas tribais e o método científico. O documentário tem entrevistas de personalidades como Sting, David Lynch, Paul Stamets, Gilberto Gil, entre outros. O documentário passa a mensagem de que um dos principais empecilhos para a mudança da situação de degradação da natureza é a consciência individual. Para evitar uma catástrofe mundial, todas as pessoas devem estar dispostas a fazer grandes mudanças em seus hábitos diários e abrir mão de certos confortos, em nome de um bem maior. O documentário discute experiências de meditação, a importância de construções sustentáveis, o movimento de contracultura e alternativas ecológicas para o dia a dia.

Virunga (2014)

O documentário, dirigido por Orlando von Einsiedel e produzido por Leonardo Di Caprio, mostra de forma emocionante a coragem e esforço de homens comprometidos com a conservação ambiental. Eles são um pequeno grupo de guardas florestais que protegem Virunga, o mais antigo parque nacional da África, na República Democrática do Congo. As florestas do parque abrigam os últimos 800 gorilas da montanha do planeta, grandes jazidas minerais e uma enorme biodiversidade. Dispostos a sacrificar a vida pelo Virunga, os guardas enfrentam constantes investidas de paramilitares, caçadores e mineradoras.

Mission Blue (2014)

Dirigido por Robert Nixon e Fisher Stevens, Mission Blue se assemelha a O Sal da Terra, por também contar a biografia de uma grande personalidade tendo também o objetivo muito maior - que é a conscientização ambiental. Ele mostra a biografia da renomada bióloga marinha Sylvia Earle e ao mesmo tempo faz importantes denúncias sobre a condição dos oceanos. Os avanços dos impactos das ações humanas nos oceanos e a importância destes para o equilíbrio do planeta são os focos do documentário.

Chasing Ice (2012)

Muito se fala sobre o aquecimento global, mas poucas pessoas realmente têm noção dos efeitos que já atingem nosso planeta. Se você é uma dessas pessoas que não se convence pelas tabelas, gráficos e números disponíveis sobre o assunto, assista ao documentário Chasing Ice, dirigido por Jeff Orlowski. O filme mostra a expedição do fotógrafo James Balog ao Ártico. O premiado fotógrafo recebeu o desafio da publicação National Geographic de retratar os efeitos da mudança climática no planeta. Para isso, ele desenvolveu o projeto “Extreme Ice Survey” (Pesquisa Radical no Gelo): posicionou câmeras resistentes em locais perigosos para produzir imagens do derretimento durante alguns anos. Com o efeito de time-lapse é possível observar as mudanças drásticas nas geleiras. 

Mataram Irmã Dorothy (2007)

O documentário, dirigido por Daniel Junge, mostra o desafio que é ser ativista da causa ambiental na Amazônia. Para isso, a morte da missionária norte-americana Dorothy Mae Stang e as questões que envolvem o julgamento do crime são contadas. Ela vivia no Pará para ajudar a colocar em prática o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) e lutou contra o desmatamento da Amazônia. Uma questão que fica clara no documentário é a indiferença à realidade diária da região amazônica: a luta sangrenta pela terra enquanto a floresta nativa é destruída para dar origem a pasto para gado.

Cowspiracy (2014)

O filme nasceu na mente do cineasta Kip Andersen após ele se deparar com dados oficiais da ONU que informavam que a agricultura animal tem emissões de gases superior a todo o setor de transportes (carros, caminhões, trens, navios e aviões). Além disso, ficou intrigado com o fato de grandes ONGs ambientalistas ignorarem a causa número um da destruição do planeta. Se você se preocupa com emissões de gases, desmatamento e consumo de água deve se preparar para os dados alarmantes da degradação ambiental decorrente da indústria agropecuária denunciados pelo documentário.

Trashed - Para Onde Vai Nosso Lixo (2012)

"Trashed - Para Onde Vai Nosso Lixo", dirigido por Candida Brady e com com o atorJeremy Irons no elenco, aborda não apenas a questão do lixo em si, mas também o destino dos resíduos. O filme é dividido em três partes: avaliação, solução (errada) e a tomada de uma decisão mais correta. Percorrendo todo hemisfério norte, Irons mostra como diversos governos tratam a questão do lixo, além expor curiosidades e algum conteúdo aprofundado sobre ecologia.

In Transition 2.0 (2012)

"In Transition 2.0" retrata o movimento Transition, propõe respostas em pequena escala de comunidades nas áreas de alimentação, transporte, energia, educação, lixo, artes etc. A produção mostra histórias de pessoas comuns que têm feito coisas extraordinárias no mundo todo. Exemplos são comunidades que imprimem o próprio dinheiro, que cultivam suas comidas, transformando suas economias em locais, e criando centrais elétricas para a comunidade.
Fonte: Green Savers

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Jardim Botânico comemora Dia da Árvore e início da Primavera com plantio de árvores



A iniciativa visa destacar a importância das espécies para a sustentabilidade ambiental do município

O Jardim Botânico Municipal de São José comemora o Dia da Árvore, celebrado no dia 21 de setembro, e o início da Primavera nesta quarta-feira (23). Para marcar das datas, será realizado o plantio de árvores frutíferas, a partir das 14 horas, nas dependências da própria unidade, localizada no bairro Potecas.

Serão plantadas 55 mudas simbolizando cada um dos funcionários vinculados à Fundação Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FMADS). A escolha das espécies foi baseada em critérios como as espécies representativas da região e clima, a inclusão de espécies, além da recuperação e enriquecimento paisagístico das áreas da preservação permanente e institucional.
Entre as árvores que serão plantadas estão a pitanga, araçá, guabiroba, cereja-do-mato, grumixama, baga de macaco, pessegueiro do mato, uvaia, carambola e palmito juçara. As espécies escolhidas possuem características semelhantes à área a ser reflorestada, contribuição para maior humanização do Jardim Botânico. A ideia é colaborar ainda com a recuperação e presença de aves no Bioma Mata Atlântica.
Segundo o diretor do Jardim Botânico, Sérgio Stähelin, o objetivo da Fundação também é valorizar as datas comemorativas do calendário ecológico, estimular os funcionários a valorizarem o espaço e a importância das espécies para a sustentabilidade ambiental da região. “O enriquecimento florestal das áreas do entorno da sede administrativa ocorre por meio das árvores que passam a compor o Jardim Botânico recebendo registro próprio dentro das coleções vivas”, assinala Sérgio. 
Ainda dentro das comemorações do Dia da Árvore, na última segunda-feira (21), a Fundação do Meio Ambiente doou 200 mudas de árvores que foram distribuídas pelo Sindicato dos Engenheiros Agrônomos de Santa Catarina durante o Seminário de Gestão Hídrica que ocorreu na sede da EPAGRI.
Foto: Daniel Pereira - Secom/PMSJ

segunda-feira, 8 de junho de 2015

“Um planeta, um oceano – juntos, temos o poder de os proteger”, apela a ONU no Dia Mundial dos Oceanos


Para assinalar o Dia Mundial dos Oceanos, a família das Nações Unidas está a incentivar a comunidade internacional a refletir sobre os múltiplos benefícios que os oceanos oferecem, tal como apelam ao compromisso em mantê-los saudáveis e produtivos para as gerações atuais e futuras.  

 “Temos de assegurar que os oceanos continuam a servir as nossas necessidades sem colocar em questão as das gerações futuras”, sublinhou o Secretário-Geral Ban Ki-moon na mensagem para assinalar o Dia, adicionando que “as suas profundezas contêm as soluções atuais e futuras para as necessidades energéticas humanas”.
Os oceanos regulam o clima do planeta tal como oferecem uma fonte importante de nutrição e de rotas essenciais para o comércio mundial. O Dia Internacional dos Oceanos é uma oportunidade para celebrar a importância dos oceanos para a vida na terra e ser mais ativo na sua proteção.
Os oceanos geram a maior parte do oxigênio que respiramos, absorvem grandes quantidades das emissões de dióxido de carbono e são economicamente importantes para os países que dependem do turismo, pescas e outros recursos marítimos para obter rendimentos. Também são a base do comércio internacional.
Infelizmente, pressões humanas, incluindo sobre exploração, pescam desreguladas, ilegais e destrutivas, práticas de aquacultura instáveis, poluição marítima, destruição de habitat, espécies exóticas, alterações climáticas e acidificação dos oceanos estão a ter um peso significativo sobre os oceanos e mares do mundo.
Na sua mensagem, Irina Bokova, Diretora Geral da UNESCOsublinhou que “ em tempo de ameaças emergentes, ‘os negócios de sempre’ não são mais aceitáveis – temos de mudar a maneira como entendemos, gerimos e usamos os recursos marítimos e as áreas costeiras. Por isso, temos de saber mais sobre os oceanos e recorrer a uma ciência mais forte para conceber políticas mais sustentáveis, baseadas em ecossistemas para os oceanos e costas”.
A Assembleia-geral da ONU reconheceu os oceanos e mares como uma parte importante do desenvolvimento sustentável – tal como foi refletido na Declaração do Milénio e nos seus resultados com as metas anti-pobreza mais conhecidos como ODMs. Procurando agora desenhar uma nova agenda de desenvolvimento sustentável para depois de 2015, os Estados Membros identificaram a proteção dos oceanos como uma das chaves para criar um futuro mais limpo e melhor para o planeta.
“Milhares de milhões de humanos, plantas e animais dependem nos nossos oceanos todos os dias”, afirmou o presidente da Assembleia-geral John Ashe na sua mensagem. “Apelo aos Estados Membros e outras partes interessadas para continuarem a tomar ação para proteger os nossos oceanos através da redução de poluição e proteção da vida marítima para as gerações atuais e futuras”.
Desde 2009 que a família da ONU se reúne todos os anos, apelando às comunidades a garantia de que os nossos oceanos permaneçam limpos e saudáveis. O tema deste ano “Juntos temos o poder de proteger o oceano!” sublinha o poder da colaboração.
Este ano, a comemoração coincide com o 20º aniversário da entrada em vigor da famosa Convenção da ONU sobre o Direito do Mar – conhecida como a “Constituição dos Oceanos” – que oferece um regime legal para todas as atividades marítimas. Também é assinalado o Ano Internacional dos Pequenos Estados Ilha em Desenvolvimento.
The ocean is essential to our well-being and the future of our planet. World Oceans Day is an occasion for all Governments and societies to join forces in ensuring its protection.
O oceano é essencial para o nosso bem estar e para o futuro do nosso planeta. O Dia Mundial dos Oceanos é a ocasião para os governos e sociedades unirem as suas forças para garantir a sua proteção.
 “Um planeta, um oceano – juntos, temos o poder de os proteger”, realçou Irina Bokova.
8 de junho de 2014, Centro de Notícias da ONU/ Traduzido e Editado Por UNRIC
Fonte:http://www.unric.org/pt/actualidade/31499-um-planeta-um-oceano-juntos-temos-o-poder-de-os-proteger-apela-a-onu-no-dia-mundial-dos-oceanos. Acesso em: 08 Jun. 2015

Florianópolis pretende bater recorde de cidade que mais recicla óleo de cozinha



O título de cidade que mais coleta e recicla óleo vegetal no mundo é de Florianópolis desde 2012. Graças ao trabalho do programa ReÓleo, a capital catarinense entrou para o Guinness Book, famoso livro dos recordes, após coletar 18.670 litros do resíduo em um único mês.

O ReÓleo, da Associação Comercial e Industrial de Florianopolis (ACIF), quer superar a marca já registrada e chegar a 20 mil litros coletados. Para tanto, a campanha de arrecadação começou no dia primeiro de junho e vai até 30 de junho.
A iniciativa pretende movimentar toda a comunidade - moradores, proprietários de bares, restaurantes, hotéis, escolas entre outros -, para que deixem de descartar o óleo usado na pia ou jogá-lo direto no solo.
Para participar da campanha e também colaborar com o meio ambiente, basta armazenar o resíduo em garrafas PET e entregar em um dos cerca de 200 pontos de entrega voluntária (PEV's) do programa espalhados por Florianópolis. Todo o óleo coletado seguirá para a empresa Ambiental Santos, parceira do programa, onde será reciclado. Segundo o diretor do Programa ReÓleo, Luiz Falcão, a ideia da campanha é, além do novo recorde, criar em cada pessoa o hábito de descartar corretamente o óleo usado. “É dar continuidade ao ciclo da sustentabilidade, mobilizando e conscientizando crianças e adultos”, explica.
Para atingir o objetivo, o ReÓleo irá promover uma série de atividades pela cidade e uma gincana de arrecadação entre as escolas públicas e particulares já inscritas no programa. Por meio da gincana, as escolas receberão produtos de limpeza conforme a quantidade de óleo arrecadada e a que mais contribuir para a campanha de quebra do recorde, receberá uma verba de três mil reais para ações relacionadas com educação ambiental.
A listagem de PEV's e os endereços para entrega do óleo podem ser acessados aqui
Programação Campanha 2015:
29/05 e 12/06 - Caminhada da ACIF pela cidade para sensibilização da população e dos estabelecimentos comerciais sobre a importância de descartar corretamente o óleo de cozinha usado;
01/06 - das 15h às 16h, no auditório da reitoria da UFSC - Abertura da Campanha na Semana Ambiental da UFSC - apresentação de palestra sobre o Reóleo, com o Diretor Luiz Antônio Falcão de Moura;
05/06 - às 15h, no Parque de Coqueiros - Blitz na Semana de Conscientização Ambiental da FLORAM - posto de coleta de óleo vegetal.
08/06 - no NEI Ingleses - Palestra Reciclar é Educar
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/florianopolis-pretende-bater-recorde-de-cidade-que-mais-recicla-oleo-de-cozinha. Acesso em: 08 de Jan. 2015.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Apenas 3% de todo o lixo produzido no Brasil é reciclado

30% do lixo produzido no Brasil poderia ser reaproveitado.
Número de municípios que implantaram programas de reciclagem aumentou

No final do ano passado entrou em vigor o Plano Nacional de Resíduos Sólidos como uma forma de incentivar a reciclagem de todo tipo de lixo. O de casa, das ruas, da indústria e do comércio, mas oito em cada dez municípios brasileiros ainda não tem programa de coleta seletiva e os que têm, poderiam reciclar muito mais do que fazem hoje.
Desde domingo (5) supermercados de São Paulo só podem usar sacolinhas feitas de matéria-prima renovável, menos prejudicial ao meio ambiente.
Os brasileiros jogam fora 76 milhões de toneladas de lixo – 30% poderiam ser reaproveitados, mas só 3% vão para a reciclagem.
Em dez anos, o número de municípios que implantaram programas de reciclagem aumentou de 81 para mais de 900. Mas isso não representa nem 20% das cidades.
Curitiba é a capital com melhor programa de reciclagem. Das mais de 1,5 mil toneladas diárias, cento e dez têm potencial pra reciclagem e quase 70% são reaproveitadas.
Mas a reciclagem no Brasil ainda está engatinhando. Veja a situação nas três maiores capitais: 
Em São Paulo, 12,5 mil toneladas de lixo domiciliar são recolhidas todos os dias - 35% são materiais que poderiam ser reciclados, mas só 3% são reaproveitados.

A prefeitura do Rio de Janeiro informou que recolhe cerca de dez mil toneladas de lixo por dia, mas não informou quanto é reciclado. A capital mineira, Belo Horizonte, recolhe 1,8 mil toneladas. Podia reciclar o dobro do que reaproveita.
Quem trabalha em programas de reciclagem diz que falta uma integração maior entre o cidadão, as empresas e o poder público, e um programa que atenda a todos os tipos de lixo.

“Estou falando de outros resíduos que estão na sua casa e não vão ser reciclados: lâmpada fluorescente, medicamentos, parcela de resíduos que não estou falando que é reciclável, mas precisa ter destino adequado senão vai trazer impacto em questão ambiental e saúde”, diz Roseane Souza, da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental.
“Um pouquinho você vai fazer, o outro vai fazer, todo mundo vai fazendo assim vai ficar uma coisa melhor. Na idade que eu já estou, eu tenho que mostrar para minha neta que ainda tem jeito”, fala a recicladora Célia Fonseca.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

A odisseia de uma garrafa plástica


Uma garrafa de plástico descartada inadequadamente começa uma viagem extraordinária cheia de aventuras fantásticas até encontrar o caminho de volta para o seu dono.


O filme, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), é dirigido por Nik Kleverov.

Saiba mais sobre as ações ambientais e de desenvolvimento sustentável em http://www.unep.org/portuguese/wed/



Dia Nacional da Conservação do Solo

Conforme estabelece o Decreto n.º 28.687/82, art. 72, poluição do solo e do subsolo consiste na deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos poluentes, em estado sólido, líquido ou gasoso.


A Lei n° 7.876, de 13 de novembro de 1989, institui o Dia Nacional da Conservação do Solo a ser comemorado, em todo o País, no dia 15 de abril de cada ano. Este dia é dedicado para reflexão sobre a conservação dos solos e sobre a necessidade de utilizarmos corretamente este recurso natural e, assim, viabilizarmos a manutenção e mesmo melhoria de sua capacidade produtiva, única forma de aumentarmos de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental.
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Contaminação dos Solos
Conforme estabelece o Decreto n.º 28.687/82, art. 72, poluição do solo e do subsolo consiste na deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos poluentes, em estado sólido, líquido ou gasoso. O solo é um recurso natural básico, constituindo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, um reservatório de água, um suporte essencial do sistema agrícola e um espaço para as atividades humanas e para os resíduos produzidos.
A degradação do solo pode ocorrer por meio da desertificação, uso de tecnologias inadequadas, falta de conservação, destruição da vegetação nele encontrado pelo desmatamento ou pelas queimadas.
A contaminação dos solos dá-se principalmente por resíduos sólidos, líquidos e gasosos, águas contaminadas, efluentes sólidos e líquidos, efluentes provenientes de atividades agrícolas, etc. Assim, pode-se concluir que a contaminação do solo ocorrerá sempre que houver adição de compostos ao solo, modificando suas características naturais e as suas utilizações, produzindo efeitos negativos.
Para que o solo mantenha as múltiplas capacidades de suporte dos sistemas naturais e agrícolas, é fundamental que as suas características estruturais permaneçam em equilíbrio com os diversos sistemas ecológicos. Este condicionamento é tanto mais determinante quanto o tipo de solo é frágil e pouco estável.
A preocupação com os processos de degradação do solo vem sendo crescente, à medida que se verifica que, para além da clássica desertificação por secura, outros processos conducentes aos mesmos resultados se têm instalado, devido a:
  • Utilização de tecnologias inadequadas em culturas de sequeiro.
  • Falta de práticas de conservação de água no solo.
  • Destruição da cobertura vegetal.

Um dos principais fenômenos de degradação dos solos é a contaminação, nomeadamente por:
  • Resíduos sólidos, líquidos e gasosos provenientes de aglomerados urbanos e áreas industriais, na medida em que a maioria são ainda depositados no solo sem qualquer controle, levando a que os lixiviados produzidos e não recolhidos para posterior tratamento, contaminem facilmente solos e águas, e por outro lado, o metano produzido pela degradação anaeróbia da fração orgânica dos resíduos, pode acumular-se em bolsas, no solo, criando riscos de explosão.
  • Águas contaminadas, efluentes sólidos e líquidos lançados diretamente sobre os solos e/ou deposição de partículas sólidas, cujas descargas, continuam a ser majoritariamente não controladas, provenientes da indústria, de onde se pode destacar a indústria química, destilarias e lagares, indústria de celulose, indústria de curtumes, indústria cimenteira, centrais termoelétricas e atividades mineira e siderúrgica, assim como aquelas cujas atividades industriais constituem maiores riscos de poluição para o solo.
  • Efluentes provenientes de atividades agrícolas, de onde se destacam aquelas que apresentam um elevado risco de poluição, como sendo, as agropecuárias intensivas (suinoculturas), com taxa bastante baixa de tratamento de efluentes, cujo efeito no solo depende do tipo deste, da concentração dos efluentes e do modo de dispersão, os sistemas agrícolas intensivos que têm grandes contributos de pesticidas e adubos, podendo provocar a acidez dos solos, que por sua vez facilita a mobilidade dos metais pesados, e os sistemas de rega, por incorreta implantação e uso, podem originar a salinização do solo e/ou a toxicidade das plantas com excesso de nutrientes.
  • Uso desmedido das lamas de depuração e de águas residuais na agricultura, por serem materiais com elevado teor de matéria orgânica e conterem elementos biocidas que deverão ser controlados para reduzir os riscos de acumulação.
  • O processo de contaminação, pode então definir-se como a adição no solo de compostos, que qualitativa e/ou quantitativamente podem modificar as suas características naturais e utilizações, produzindo então efeitos negativos, constituindo poluição. Estando a contaminação do solo diretamente relacionado com os efluentes líquidos e sólidos neste lançados e com a deposição de partículas sólidas (lixeiras), independentemente da sua origem, salienta-se a imediata necessidade de controle destes poluentes, preservando e conservando a integridade natural dos meios receptores, como sendo os recursos hídricos, solos e atmosfera.
A destruição do manto florestal, os incêndios ambientais ou provocados, o sobrepastoreio e as inúmeras obras de urbanização, acelerando os processos erosivos, têm destruído, ao longo dos anos, enormes áreas de solos cultivados. Milhões de toneladas de solos perdem-se todos os anos devido à erosão. Com a introdução da agricultura, o homem modificou o equilíbrio ecológico em numerosas zonas. Muitos animais que no seu ambiente natural são eliminados devido à presença de predadores e parasitas, noutro meio são capazes de aumentar numericamente de forma considerável. Neste processo se deve procurar a origem da maioria das pragas conhecidas.
Para encontrar um novo equilíbrio ecológico e lutar contra os animais e plantas prejudiciais, começaram a utilizar-se, já há vários anos, certos produtos químicos cujo número e eficácia não parou de aumentar. Entre esses produtos destacam-se os pesticidas (fungicidas e inseticidas), agrotóxicos e herbicidas. Mas, o lançamento de quantidades maciças de pesticidas e herbicidas, além de matar os "indesejáveis", destrói muitos seres vivos que interferem na construção do solo, impedindo deste modo a sua regeneração.
Os produtos tóxicos, acumulando-se nos solos, podem permanecer ativos durante longos anos. As plantas cultivadas nestes terrenos infectados podem absorvê-los ainda mesmo quando estes não foram utilizados para o seu próprio tratamento. Assim se explica a existência de pesticidas nos nossos alimentos principais, como o leite e a carne, acabando a sua acumulação por se dar fundamentalmente no homem, que se encontra no fim das cadeias alimentares.

Saiba mais sobre os principais poluentes do solo:

Fonte Poluidora Produto  Químico Efeitos
Inseticidas
DDT
BHC
 Câncer, danos no fígado, embriões e ovos de aves
 Câncer, danos a embriões
Solventes, produtos farmacêuticos e detergentesBenzinaDor de cabeça, náusea, perda de coordenação dos músculos, leucemia
PlásticosCloro VinilCâncer do fígado e do pulmão, atinge o sistema nervoso central
Herbicidas, incineração do lixoDioxinaCâncer, defeitos congênitos, doenças de pele
Componentes eletrônicos, fluídos hidráulicos, luzes fluorescentesPCBsDanos pele e ao sistema gastrointestinal; possíveis carcinógenos
Tintas, gasolina Chumbo Dor de cabeça, irritabilidade, perturbações mentais em crianças; danos ao fígado, aos rins e ao sistema neurológico
Processamento de zinco, fertilizantes, bateriasCâdmioCâncer em animais; danos ao fígado e aos rins
Fonte: Manual Global de Ecologia

A acumulação dos resíduos sólidos constitui hoje também um problema angustiante das sociedades de consumo a que pertencemos. Nos refugos sólidos a que se considerar os lixos domésticos, constituídos de papel, papelão, plásticos, vidros, restos de comida, etc. A acumulação destes lixos podem ser um foco de contaminação ou um excelente meio para o desenvolvimento de insetos e roedores. Além disso, destroem a paisagem, podendo ainda contribuir para a contaminação das águas superficiais e subterrâneas, através da água da chuva, principalmente quando os terrenos são permeáveis.
Disponível em:http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/artigo_agropecuario/dia_nacional_da_conservacao_do_solo.html - acesso 15 abr. 2015