segunda-feira, 30 de março de 2015

Mortandade de moluscos é monitorada no litoral catarinense



Segundo Epagri, há problemas também no cultivo de ostras e mexilhões.


Em Porto Belo mortandade foi registrada na praia de Perequê (Foto: Prefeitura de Porto Belo/Divulgação)

A mortandade de moluscos começou a ser monitorada na Grande Florianópolis e em Porto Belo, no Litoral Norte de Santa Catarina. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural em Santa Catarina (Epagri), há registros de problemas no desenvolvimento de ostras, mexilhões e algas em Florianópolis,  Palhoça, São José e Governador Celso Ramos, além da morte de berbigões.
"A gente conclui que seja consequência dessa chuva intermitente. Com a chuva os rios trazem muita matéria orgânica para o oceano. O excesso de água doce e a alta temperatura da água causam um estresse fisiológico", explica o engenheiro agrônomo da Epagri e doutor em Aquicultura, Alex Alves dos Santos.

Segundo ele, a extração de berbigão e o cultivo dos demais moluscos são afetados, pois os alimentos ficam debilitados e, em alguns casos, morrem. "A defesa deles é desovar, eles ficam desovando, desovando até esgotar sua energia e afeta a venda também porque a maioria está bem debilitado", detalha Santos.

De acordo com a Secretaria de Pesca e Maricultura de Florianópolis, na tarde desta quinta-feira (12) uma reunião entre o órgão e o setor de Aqüicultura da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi realizada para tentar resolver o problema na capital.
Em Porto Belo foi coletado material na quarta-feira (11) pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) que será encaminhado para análises no Laquacen, Laboratório Oficial Central do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em Minas Gerais. Uma nova amostra, desta vez da água, foi retirada nesta quinta (12). A previsão é que o resultado chegue em até 15 dias.
Amostras do molusco foram coletadas em Porto Belo na quarta (11) (Foto: Prefeitura de Porto Belo/Divulgação)
"Já realizamos coletas quinzenais no município para identificação de algas nocivas e nível de coliformes fecais. A coleta desta semana é feita em caráter emergencial, devido a grande quantidade de moluscos encontrada na beira da praia", explica Juliano Ebert, da Cidasc de Porto Belo.

De acordo com a Secretária de Pesca de Florianópolis, desde o carnaval o problema é relatado por produtores e maricultores da capital. Segundo Juliano Ebert, os mexilhões são extremamente sensíveis à alteração de salinidade da água e aumento de temperatura.

"Em outras épocas já proibimos o consumo devido à contaminação por algas tóxicas na região da Costa Esmeralda. Todo o cuidado é pouco, já que em Porto Belo temos áreas de cultivo", afirmou o secretário de Pesca e Aquicultura de Porto Belo, Fernando Amadeu Raulino. Em Florianópolis a secretaria solicitou apoio da Epagri para solucionar o problema.

De acordo com o engenheiro agrônomo Alex dos Santos, com o fim da frequência de chuvas e diminuição das temperaturas os moluscos devem voltar a se desenvolver normalmente.
Fonte: http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2015/03/mortandade-de-molusco-e-monitorada-no-litoral-catarinense.html
Acesso em: 30 mar. 2015

segunda-feira, 23 de março de 2015

17 curiosidades sobre a água que você talvez não saiba

A água é essencial para que haja vida.




A água é essencial para que haja vida. Ela está presente em cada célula do corpo humano e é necessária para a produção de alimentos e qualquer tipo de bem de consumo. Neste domingo (22) é comemorado o Dia MUndial da Água, para celebrar esta data, o CicloVivo separou uma lista com 17 curiosidades sobre este recurso que podem mudar a forma como você enxerga este recurso:
1. O corpo humano de um adulto possui até 65% de água em sua composição. Em um recém-nascido o número é ainda maior: 78%.
2. O planeta Terra também é conhecido como o Planeta Água. A justificativa para o nome deve-se ao fato de que 70,9% de sua superfície é coberta por água.
3. Apenas 3% da água do mundo é doce. Deste total, 70% está na forma de gelo ou no solo.
4. 12% da água doce do mundo está no Brasil. O país é privilegiado por seus aquíferos, que armazenam a água no solo.
5. O Aquífero Guarani é o maior do mundo. Ele se estende por uma área média de 1,2 milhão de km2 e reserva, aproximadamente, 45 mil quilômetros cúbicos de água.

Foto: iStock Photo
6. Existe mais água na atmosfera do que em todos os rios do mundo juntos.
7. De acordo com a ONU, existem 783 milhões de pessoas no mundo que vivem sem água potável. Em 2025 esse número pode chegar a 1,8 bilhão.
8. Na América Latina são 36 milhões de pessoas sem acesso à água de boa qualidade.
9. Enquanto nos EUA as pessoas gastam, em média, 370 litros de água por dia, os africanos usam de sete a dezenove litros.
10. Por não terem acesso à estrutura de saneamento básico, mulheres e crianças na África Subsaariana perdem até seis horas do dia caminhando longas distâncias para encher baldes de água. Em apenas um dia, a soma dessas viagens cobriria a distância de ida e volta à Lua.
11. Em média, 2/3 da água do mundo é usada para a produção de alimentos, em especial à agricultura e pecuária.
12. Nos EUA, 26% da água usada nas residências é gasta apenas em descargas.
13. Uma torneira que goteja a cada segundo pode vazar três mil litros em um ano.
14. Em São Paulo, os vazamentos nas redes de distribuição geram desperdício de 980 bilhões de litros de água por ano, em média, 30% da água tratada no município. Em Nova York são perdidos 13 trilhões.
15. Para fazer uma calça jeans são necessários, aproximadamente, dez mil litros de água.
16. Para produzir um quilo de manteiga são necessários 18 mil litros de água e para um quilo de carne gasta-se 15.400 litros.
17. Um banho de 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 litros de água. Uma mangueira aberta pelo mesmo tempo pode desperdiçar até 280 litros. 
Diante destes fatos, é impossível não valorizar a água que chega até a sua casa. Faça sua parte, economize cada gota!
Disponível em: http://ciclovivo.com.br/noticia/17-curiosidades-sobre-a-agua-que-voce-talvez-nao-saiba
Acesso em: 20 Mar. 2015.


quarta-feira, 18 de março de 2015

Procuram-se! Mares e oceanos: vivos ou mortos?

O meio ambiente marinho é complexo e inacessível. É difícil e caro estudá-lo. Além disto, as jurisdições nacionais e internacionais, acordos regionais e globais e prioridades conflitantes trazem mais complicações.

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Os oceanos do Planeta e seus mares adjacentes, assim como os recursos biológicos e não biológicos que contêm, são essenciais para a sobrevivência da vida tal como a conhecemos. A sustentabilidade do ar que respiramos, a água que bebemos, os alimentos que ingerimos e o clima em que vivemos depende da saúde dos nossos oceanos e mares. 
As áreas costeiras que bordam os oceanos e os mares são o hábitat de 50% da população mundial. Quarenta e quatro dos países do mundo são Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento que dependem especialmente dos oceanos. Nos oceanos, as costas e ilhas são suporte para uma enorme gama de atividades humanas de grande valor e importância. 
A pesca, por exemplo, é uma atividade econômica e social importante, que sustenta direta e indiretamente a 400 milhões de pessoas. A agricultura marinha é uma indústria que cresce rapidamente e representa trinta por cento do consumo mundial de pescado. Além do mais, a indústria de viagens e turismo é o setor da economia mundial que cresce com maior rapidez, especialmente em áreas costeiras e marinhas. As distintas atividades humanas realizadas nos ocea nos, costas e ilhas exercem uma pressão cada vez mais intensa na integridade dos ecossistemas costeiros e marinhos, cujos recursos vêm sendo ameaçados por exploração demasiada. 
Na atualidade, 75% dos recursos pesqueiros mundiais são explorados plenamente ou em excesso; 70% das 126 espécies de mamíferos marinhos estão ameaçadas; 50% dos mangues do mundo foram perdidos; e estão sendo destruídos rapidamente importantes hábitats de algas marinhas. A busca de segurança alimentar para uma população humana crescente está levando a produção agrícola intensiva baseada em uma maior utilização de fertilizantes, pesticidas, herbicidas, contribuindo assim para deterioração dos ecossistemas costeiros e marinhos. 
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O meio ambiente marinho é complexo e inacessível. É difícil e caro estudá-lo. Além disto, as jurisdições nacionais e internacionais, acordos regionais e globais e prioridades conflitantes trazem mais complicações. Como resultado, cooperações intergovernamentais são necessárias se as conseqüências globais tiverem que ser encaminhadas e resolvidas. Isso requer instituições globais e regionais fortes que tragam cientistas, pesquisas e mentores políticos juntos. 
Requer também o envolvimento e a participação integral de comunidades locais e investidores que têm relação direta com o ambiente marinho e sua proteção. Além disso, os futuros avanços relativos aos oceanos, como a exploração e o gerenciamento de recursos recentemente acessíveis, seguramente irão requerer um planejamento coerente e integrado de cooperação internacional e uma gestão cuidadosa dos ecossistemas frágeis. 
A proteção dos oceanos e dos mares é um tema que interessa particularmente a UNESCO. A Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO, única organização do Sistema das Nações Unidas especializada em ciências e serviços oceânicos, tem se dedicado plenamente durante os últimos 44 anos a melhorar nossa compreensão dos mares e oceanos e seus recursos, em particular agregando países e interlocutores para estabelecer um Sistema Mundial de Observação dos Oceanos. 
A UNESCO sempre tem procurado trazer o poder da ciência e tecnologia para sustentar as necessidades dos oceanos, costas e ilhas, e isto requer que os resultados da ciência se tornem amplamente disponíveis aos governos e distintos segmentos da sociedade. Além do mais, a UNESCO tem posto grande ênfase na necessidade de preservar nosso patrimônio natural e cultural comum. De fato, a combinação entre ciência e cultura, patrimônio natural e cultural, e desenvolvimento socioeconômico e proteção ambiental colocam a UNESCO no centro dos esforços atuais para garantir o desenvolvimento sustentável dos oceanos, costas e ilhas. 
Na Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, celebrada em Agosto e Setembro de 2002, os governos acertaram um plano de ação, com determinados objetivos e calendários de atividades, para tentar sanar os múltiplos problemas e ameaças que enfrentam o desenvolvimento sustentável dos oceanos, costas e ilhas. 
Estes objetivos e calendários representam um consenso mundial importante, alcançado ao nível político mais alto, sobre a necessidade de adotar medidas urgentes. O pressuposto em que se baseia este programa de ação é o de que o mundo é ainda capaz de adotar decisões pertinentes, ainda que haja pouco tempo para isso. Com efeito, se fizermos muito pouco e muito tarde, teremos optado por deixar morrer nossos oceanos e mares.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, a UNESCO reafirma seu compromisso para com o desenvolvimento sustentável em geral, e com o desenvolvimento sustentável e a proteção do meio ambiente oceânico em particular. Frente às sombrias alternativas que se colocam a nós, é indispensável adotar decisões oportunas e com conhecimento de causa para que nossos oceanos, mares e ilhas sigam vivos. 
Koichiro Matsuura - Diretor-Geral da UNESCO 
 Fonte:http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_salgada/procuramse%21_mares_e_oceanos%3A_vivos_ou_mortos%3F.html?query=calendario+ambiental+#
Acesso em:18 Mar. 2015

Confira calendário com as datas comemorativas do Meio Ambiente


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Janeiro

11 – Dia do Combate da Poluição por Agrotóxicos


Fevereiro

2 - Dia Mundial das Zonas úmidas

6 – Dia do Agente de Defesa Ambiental

22 – Aniversário do IBAMA


Março

1 -  Dia do Turismo Ecológico

2 – Aniversário do serviço Florestal Brasileiro – SFB

16 - Dia Nacional da Conscientização sobre as Mudanças Climáticas

21 – Dia Mundial Florestal

22 – Dia Mundial da Água


Abril

15 – Dia da Conservação do Solo

17 – Dia Nacional de Botânica

19 – Dia do Índio

22 – Dia da Terra

28 – Dia da Caatinga


Maio

3 – Dia do Sólo e do Pau-Brasil

5 – Dia do Campo

22 – Dia Internacional da Biodiversidade

27 -  Dia da Mata Atlântica


Junho

5 – Dia Mundial do Meio Ambiente

8 – Dia Mundial dos Oceanos

13 – Aniversário do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

17 – Dia Mundial de Combate à Desertificação


Julho

10 – Aniversário de criação do Fundo Nacional do Meio Ambiente

12 – Dia do Engenheiro Florestal

17 – Dia da Proteção das Florestas


Agosto

14 – Dia do Controle da Poluição Industrial

28 – Aniversário do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio


Setembro

3 – Dia Nacional do Biólogo

5 – Dia da Amazônia

11 – Dia Nacional do Cerrado

16 – Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio

20 – Dia Internacional da Limpeza de Praia

21 – Dia da Árvore

22 – Dia da Defesa da Fauna


Outubro

3 – Dia Nacional das Abelhas

5 – Dia das Aves

12 – Dia Mundial para a Prevenção de Desastres Naturais e Dia do Mar

15 – Dia do Consumo Consciente

16 – Dia Mundial da Alimentação


Novembro

19 - Aniversário do Ministério do Meio Ambiente


Dezembro

10 – Dia Internacional dos Povos Indígenas

19 – Aniversário da Agência Nacional de Águas - ANA


Fonte:http://www.mma.gov.br/comunicacao/datas-comemorativas